segunda-feira, agosto 22, 2005



Meu amor...
Meu amor é prisioneiro
Que não consegue se libertar..
Venha tirar minhas algemas primeiro
Depois, venha...venha me amar...
Lutche Mansur 21/08/2005 15:15

domingo, agosto 21, 2005




Alguma coisa errada com o coração das pessoas
(desconheço autoria)
Impressionante como as pessoas estão confusas, perdidas e sem saber como agir quando o assunto é amor, relacionamento, fidelidade, comportamento masculino, feminino, enfim, quando o assunto passa pelo coração.Recebo muitas - muitas mesmo - mensagens de mulheres e, acreditem, de homens que se sentem decepcionados, expressando sua imensa vontade de desistir de procurar alguém interessante, porque estão cansados de buscar e não encontrar. Ou pior, de caírem sempre em desencontros, em relacionamentos vazios, rasos, mascarados, cheios de problemas, desentendimentos e desafetos...Parece que algo muito grave anda acontecendo.
No entanto, acredito que para termos chegado a este ponto, onde homens e mulheres sentem-se constantemente insatisfeitos, procurando maneiras (cada qual como sabe melhor fazer) de compensar suas carências e até a raiva por não conseguirem ser feliz nos relacionamentos, é porque há um motivo anterior, um ponto a ser observado que antecede toda esta confusão...A "ala" das mulheres tenta se defender alegando que os homens traem com uma freqüência muito maior que elas. Assim, declaram guerra contra os "cafajestes"... Já a "ala" masculina insiste em dizer que as mulheres não são confiáveis, são interesseiras, cobram demais ou são mal-humoradas...
Enfim, parece que há uma confusão generalizada, que destrói sonhos, desejos, amores, boas intenções e possibilidades de encontros que nos acrescentem e nos conduzam a tão almejada evolução. É isso: parece que os relacionamentos deixaram de ser sagrados, não no sentido de perfeitos, mas no que se refere a algo em que se possa investir mais, entregar-se mais, dar mais, aprender e crescer mais.




Síndrome da Solidão: você tem?

Não importa se está solteiro ou casado. Não importa sem tem muitos ou poucos amigos. Nem tampouco se é introvertido ou extrovertido. A síndrome da solidão não tem a ver com convites para festas e baladas ou a ausência deles.Justamente num tempo em que o mundo está cada vez mais globalizado, em que as facilidades para os encontros são inúmeras e de diversas formas, parece que a maioria das pessoas está, cada uma no seu grau, sofrendo de solidão.A carência parece nos consumir em desejos que inexplicavelmente não se realizam e numa saudade que a gente nem sabe de que, de onde ou de quem. Buscamos o outro sem encontrá-lo, ainda que vivamos um sem número de relações. Este outro, tão esperado, parece nunca chegar. Ou melhor, às vezes parece nem existir.O velho e bom carteiro continua passando todos os dias. Temos telefone, fax e computador. Dentro dele, os e-mails, as salas de bate-papo, os sites de encontros, o orkut, o gazzag, o multiply e o msn. Temos também blogs, fotologs e skype. Instalamos câmara, microfone e colecionamos uma lista interminável de amigos (alguns que a gente nem sabe quem são... mas vale mantê-los porque nos dão a sensação de “estar junto”).
Tudo para tentar aplacar este eco interior. Qualquer coisa que preencha o vazio, o abismo que insiste em nos separar de alguém que já fomos um dia ou - pior! - que gostaríamos de ser, mas não sabemos como construir, enfim, a ponte.Creio que este seja o primeiro passo. Precisamos aprender a construir pontes. Pontes que nos levem até onde desejamos chegar, especialmente do outro lado de nós mesmos.Estamos sempre do lado de fora, procurando, olhando, observando, acusando, apontando, amando, desejando, rindo e chorando... sempre do lado de fora...Basta uma conversa, uma situação, um encontro... e lá estamos nós falando do que o outro fez, do que o outro disse, de como o outro nos faz sentir. Basta uma nova paixão ou uma velha briga com quem já está ao nosso lado para encontrarmos todas as justificativas no outro. Não temos as pontes, as benditas pontes. Caramba! Nem tentamos construí-las. Simplesmente nos acomodamos com as facilidades dos encontros sem laços com o outro sem nos darmos conta de que o único encontro necessário não tem acontecido há anos, há muito, muito tempo! E assim, muitos estão morrendo, ou melhor, se matando de solidão no meio da multidão. Paradoxal? Lamentável? Pode até ser! Mas as saídas existem, eu tenho certeza! Você pode encontrar a sua. Eu posso encontrar a minha. Só que, definitivamente, tem de ser dentro e não fora!!!Temos confundido liberdade e amor-próprio com egoísmo e individualismo. Olhamos constantemente para o outro, mas não conseguimos vê-lo verdadeiramente porque somente poderemos enxergar alguém - quem quer que seja - depois de termos nos enxergado. Falta nos responsabilizarmos. Falta parar com essa mania desgraçada de acreditar que o outro é o causador dos fatos em nossa vida.E assim, quando finalmente começarmos a olhar para tudo o que nos acontece com um pouco mais de propriedade, estou certa de que a solidão diminuirá consideravelmente... porque permitiremos a aproximação das pessoas sem tantas ressalvas e compreenderemos que somos todos um e que sozinhos, fechados em nossa concha pessoal não somos ninguém, nossa existência perde qualquer sentido. Não faz link, não tem significado nem importância, porque perdemos a chance preciosa de compartilhar nosso coração.Sugiro que você aposte mais na delícia dos encontros, mas comece hoje, agora, a construir pontes pelas quais você possa passar... atravessar o abismo que sente aí dentro... Porque do outro lado, está certamente a sua imensa capacidade de mudar qualquer situação para melhor. E que esta mudança inclua a humildade que requer a convivência... para definitivamente conseguir sentir bem mais amor e bem menos solidão.

Rosana Braga é jornalista, escritora, coordenadora de projetos editoriais e consultora em comportamento humano.

sábado, agosto 20, 2005




O cravo também se muda
Do jardim para o deserto
De longe também se ama
Quem não pode amar de perto

Trova Popular

O amor entra pelos olhos
Vai ao peito direitinho
Se não acha resistência
Vai seguindo seu caminho

Trova Popular

Tu és meu verbo,meu canto
Quando em mim tudo se cala
Meu eu em ti vive e fala
Nunca o silêncio diz tanto
Como diz no mago encanto
De um ser que outro ser possui
Vidas que outras influi
Ambos num eu puro e santo

José de Alencar

Ah! Se me ouvisses falando!
(Eu sei que às dores resistes)
Dir-te-ia coisas tão tristes
Que acabarias chorando

Que mal o amor me tem feito!
Duvidas?! Pois se duvidas
Vem cá e olha as feridas
Que o amor abriu em meu peito

Augusto do Anjos

Ouves?Eu amo-te, inda que não sentiste
A mão que acaricia a sombra tua?
Meu amor é o cismar da fera triste
Fitando estúpida o clarão da lua

Tobias Barreto



Porque amanhã é sábado eu resolvi acordar mais cedo...
Porque amanhã é sábado eu resolvi não ter mais medo...
Porque amanhã é sábado eu resolvi não desistir...
Porque amanhã é sábado eu vou me permitir...
Porque amanhã é sábado eu quero te procurar e...
Porque amanhã é sabado eu resolvi me entregar...
Porque amanhã é sábado eu já sei o que eu vou querer...
Porque amanhã é sábado eu resolvi parar de sofrer....
Porque amanhã é sábado eu sei que tudo vai passar...
Porque amanhã é sábado eu quero de novo tentar...
Porque amanhã é sábado eu sei que vc vai me aparecer...
Com aquela cara de sábado e eu de novo vou me perder...
Porque amanhã é sábado eu vou dizer que te amo...
Porque amanhã é sábado vou me afogar no seu oceano...
Porque amanhã é sábado eu quero me apaixonar..
Porque amanhã é sábado...
Porque no domingo eu nem sei onde vou mais estar...
Lutche Mansur 19/08/2005 00:30

quinta-feira, agosto 18, 2005






Mulher Moderna
Por Arnaldo Jabor

Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada etc. Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais - "corneado". Saiba de uma coisa... Esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som. Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"?

A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que as vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:

1. Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

2. Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.


3. Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... Bem...

4. Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.


5. Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfaze-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 48 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...

6. Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????


7. Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

8. Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher.


9. Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.

10. Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar do lado e simplesmente dormir.


11. Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa.

A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...

Aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão :"quem não dá assistência, abre concorrência". Deste modo, quando se está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!

Passei por aqui tão cedo...


Pro meu bom dia ser o primeiro...


E pra você lembrar...


Que sempre em meu pensamento ...


Ha qualquer breve momento...


Podes estar!



04/07/2005 02:13 Luciane M. Mansur


Ainda me cuido quando me olho em teu olhar
Tens um gosto de veneno com uma pitada de mel
Não sei de onde que encontro teu lugar
Se simplesmente devo ir até o inferno ou à plenitude do céu

Não posso afinal saber de cor
Aquilo que não fito e mesmo sinto
Se eu pudesse pelo menos do menor
Dos meus sentidos não saber se ainda minto

O que eu não posso, eu não sei mais me enganar.
Pelas palavras que se perdem em meu ser
Se tu estas é um sinônimo pra me apaziguar
Mas se tu vais embora e eu... fico a sofrer?

O meu "karma", muitas vezes, é me perder
Enquanto a vida nesta procura é me achar
Se tu tens certa esta certeza de querer
E se eu erro querendo, às vezes, me encontrar

Não sei mais nada e me acabo enfim
Confundindo toda essa minha vontade
Não sei quem sou, o que carrego em mim
Se és paixão, se és inverno ou mocidade

O que me importa agora é só o momento
E cada vez que durmo morro um pouco
Se eu me afasto de todo meu tormento
E tenho medo de calar esse amor louco

Se queres mesmo e sabes me conhecer
Saberá que o vão momento vive em mim
E que de tanto por assim mesmo sofrer
Não poderia afastá-lo mais de mim

Então sou alma, sou inteiro e sou metade.
Sou figura, sou retrato, sou imagem.
De um reflexo que perdido na cidade
Procura outro onde encontre sua margem

De tudo então que eu vivi e foi intenso
Não te culpo, não me culpo de sentir.
O que não posso é querer que mesmo tenso
Meu sentimento assim deixe de existir

Se tu és fogo fátuo e eu sou água cristalina
Se sou tormento e você é a mansidão
Não deixarei de vivenciar a minha sina
Ainda que esta seja a minha perdição

De ti só quero que no instante me entenda
Que não me julgue simplesmente.
Que me compreenda
Ainda que não completamente

Sou porto e sou estada
Do amor sou a solidão
De minha vida sou a estrada
Da minha loucura, o meu coração.


25/07/2005 – 02:32 AM Luciane M Mansur.

Quantas ruas, todas nuas, eu tive que atravessar...

Quantos anos, que passamos e ainda iremos passar?

Quantos dias e maresias eu terei que esperar...

Quanto tempo e contratempos virão ainda me encontrar...

Eu que pensei que tinha te perdido nas minhas lembranças

Quando nossos sonhos de criança eram só de sonhar...

Acreditar que te vejo e já desejo que tão bem podes estar...

Não sei se meus olhos ainda insanos encontram os teus nestes anos,

Mas isso já não me importa porque eu que esperei tanto

Esta porta da saudade se abrir e não posso mais fugir...

Não posso mais deixar de ver, que você meu querido

É o melhor amante, homem e marido que uma mulher pode ter...

Você é especial e essencial a quem quer que seja

E sou esta que te deseja toda felicidade do mundo

Que não cabe mais no imenso e tenso coração...

Quem me dera ter a chave do tempo

Pra voltar aquela época e poder te congelar...

Não sei se tu sabes ao certo, mas quem sabe em nosso incerto viver

Eu irei ainda te encontrar...

O que posso te dizer é que a emoção é tamanha

E é impossivel medir qualquer reação,


Mas se te visse agora, na minha frente, já poderia morrer feliz então...

As palavras me aparecem assim, do nada e do tudo e,

Sobretudo me levam sem direção,

Não sei se sou porto, se parto ou se sou chegada,

Mas já não sinto perto de ti a mesma solidão.

Se pudesse pedir alguma coisa absurda, louca ou desvairada

Pediria agora pra ter asas e poder voar ate sua casa...

O meu abraço em seu abraço completaria toda a minha derradeira alegria...

O teu encontro com o meu já me faria um ser completo

Em que o meu te completaria...

Não sei, porém o que reserva a nossa vida,

O nosso destino se será mais uma vez cruzado,

Mas em desatino eu teria escrevido um milhão de vezes

Pra estar sempre ao teu lado.

Sejas lembrança, mera recordação,

Sejas história que carrego dentro de mim,

Sejas a minha flor, sejas o meu ladrão,

Sejas meu mundo ou meu jardim...

Não me interessa se em todos estes anos,

A tua pele esteja tão distante a minha.

O que me importa se te encontro mesmo longe


E que te sinto perto da alma minha.

Não sei também porque a vida nos aprontou,

Uma peça tão doida e tão errante,

Mas há de haver alguma explicação,

Se não agora quem sabe mais adiante.

Entenderemos tudo o que se passou

E lembraremos com carinho de nosso laço

E o que tiver que viver viveremos,

Ainda que não seja o que queremos assim o será.

Você me inspira e me faz sentir a alma,

Mais leve que respira um ar profundo...

A tua calma, o teu olhar em mim repousa,

E te desfaço e me desenlaço dos meus planos...

És a brisa que chega calmamente e, que traz no aroma um tempo bom,

O que ninguém nos tira, e na memória fica,

Aquilo que na melodia se chama tom.

A harmonia que existe nada explica.

Se somos vento e ventania nos encontramos,

Ora num pólo, outrora nos céus

E sem querer um dia nos desvendamos.

Eu jamais te esquecerei, nem nesta vida e nem outras mais além...


Você pra mim não foi mais um alguém.

Tu és pra sempre, ainda que não estejas presente,

O meu amigo, o meu amante mais perfeito

E de semblante alegre e carinhoso e cuidadoso,


Tão zeloso que eu não trocaria nem por nada nem por ninguém...



06/08/2005 00:30 Luciane M. Mansur.